A gaita ressoou o som mais triste do que poderia querer
naquele momento.
Nenhum dos quatro cantos que não existiam deixavam o escapar aos
quatro horizontes.
Dentro de um quadrado desenhado pela mente.
Dentro de um quadrado desenhado pela mente.
Isto o limitava e dizia: "Esta é sua prisão."
O horizonte se unia ao céu para todos os lados.
O horizonte se unia ao céu para todos os lados.
Flores eram vistas se despedaçando antes de morrer
ou se jogando ao vento por puro prazer.
O som nada havia a temer,
o horizonte conquistou com apenas querer.
Sentiu como sempre a emagadora culpa,
a mente o limitou, pois antes a razão era surda.
Tentou imaginar outro belo lugar.
O que era mais belo que a noite de luar?
Dia e noite, frio e calor.
Quebrado estava em seu próprio amor.
Ilusões criara para si,
decepções colhera ali.
Alegra a canção canção
até o mais orgulhoso coração.
A gaita o lembrara.
Que ele mesmo se limitara.
Então havia:
A gaita o lembrara.
Que ele mesmo se limitara.
Então havia:
Ele, o som, na mente palavras de outras pessoas a serem digridas com o tempo e falsas paredes de uma prisão.
Concluiu então: o meu mundo é limitado.
A canção produziu: tristeza em consciência; consciência em vontade; vontade em movimento; movimento em plantar; plantar em aguardar; aguardar em colher; colher em saber; saber em limites; limites em ciclo; ciclo em renovação;
Tinha agora a composição da canção que tanto desejava.
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