segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Eu roubei...


Ela tinha cabelos claros e sorrisos largos e verdadeiros (daqueles que encontramos cada vez menos). Quando sorria, os olhos (galáxias) se expandiam de felicidade e aquele rosto se tornava algo misterioso que me encantava como uma canção de sereia em imagem.

Este canto me levaria a um ato furtivo, perverso e traiçoeiro, pois não me contendo em ter enigmado na mente aquela imagem de verdadeiro alegrar decidi roubar e ter somente para mim aquele momento. Ato egoísta. Aguardei o momento certo e guardei em minha máquina aquela cena que se repetia.

Ela não sabe, mas eu sei:
uma foto dela eu roubei!


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