quarta-feira, 20 de abril de 2011

Limitado



[Limitado... Hoje acordei co]
[m a estranha sensação de es]
[tar preso dentro de colchet]
[es. E que a qualquer moment]
[o eles podem me impedir de ]
[dizer que sei como criar um ]
[mundo que exista paz e lib]


Quando se está com a cabeça demasiadamente cheia não há espaço para nada novo.Contra um muro translúcido me encontro. Um muro de lamentações e limitações.
Me autodestruo em dúvidas e medos estúpidos reconhecendo minha fraqueza.
O limite de minha razão é impulso que a engrenagem que se chama dúvida utiliza para girar.
A partir da dúvida novas possibilidades são criadas em nome da razão que move meu pensar.
Assim avanço e passo o muro de lamentações rumo ao novo horizonte antes intocável, mas a corrente que me prende a este chão se estende, me iludindo novamente.

Sou um homem livre.

Até onde ela, a liberdade, se estender.

2 comentários:

  1. O limite para a Liberdade? Ela própria, na verdade.

    Esvazie a xícara para enchê-la novamente.

    Somos seres criadores, criar-dor, criamos e vivemos em nossas próprias dores. Vivemos o imaginário das coisas.
    E para quê? Para continuar andando...

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  2. Liberdade é tipo aquela metáfora do homem que senta em cima de um cavalo e coloca uma cenoura com a ajuda de uma varinha na frente do animal. O cavalo vai sempre andando para alcançar a cenoura e nunca alcança. Mas mesmo assim continua caminhando na esperança de chegar lá.

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